
Algumas enfermidades como o Mal de Alzheimer, demências senis, traumatismos cranianos podem danificar áreas do cérebro que contém uma determinada memória. Além disso, o envelhecimento natural afeta a memória. No tocante às doenças, com o decorrer do tempo há uma alteração do funcionamento das células que diminuem a capacidade produtiva e a execução dos neurônios, o que acaba apagando as memórias e conexões.
Para atenuar ou melhorar o estado de falta de memória, o médico angiologista e vascular, Dr. Álvaro Pereira, indica uma série de medidas:
– Dormir bem; boa alimentação (complementada com suplementos vitamínicos como por exemplo, Complexo B, zinco e magnésio); hábitos saudáveis; evitar o estresse; exercitar a mente – leitura, jogos do tipo palavras cruzadas, quebra-cabeça, além de rever álbuns de fotos antigas e reler artigos e revistas antigas. “Tudo isso pode fazer reavivar a memória. Novos aprendizados e atividades também ajudam porque criam novas memórias que se conectam com as memórias antigas”, aconselha o médico. E, por fim, usar a fotobiomodulação, excelente promessa para problemas cerebrais como memória, cognição, tanto no envelhecimento como na fase adulta. A técnica pode melhorar a função das células que trabalham mais otimizadas e o rendimento do cérebro. Feito por capacetes ou bonés que no interior há luzes de laser ou led. A pessoa usa alguns minutos por dia e não há efeitos colaterais. Há no mercado a opção dos bonés Infrallux (https://www.instagram.com/infrallux?igsh=MTk2b2k2aXE1ajVpMw== ).
*Memória*
Ligada à capacidade do ser humano em adquirir, conservar e recuperar as informações que são aprendidas no meio ambiente por meio dos cinco sentidos, integração social, linguagem, inteligência e intelecto.
Distribuída em diversas áreas do cérebro que são interligadas, há três tipos de memória: curto prazo, médio e longo prazos. Determinados fatos que a pessoa sente e vivencia, podem ter a memória de longo prazo, que é a mais difícil de explicar bioquimicamente – todos os animais têm memórias curtas, mas, em longo prazo, é bem mais complexo.
Para as falhas de memória, o estresse é uma das causas (por questões emocionais ou até mesmo por utilizar em demasia o cérebro). O estresse libera algumas substâncias como morfina, encefalina e, principalmente, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), além da adrenalina. Isso favorece a liberação de outro hormônio que é a beta endorfina que causa o esquecimento. O cérebro tem um limite de armazenar informações.
Para atenuar estes problemas, a concentração é uma das melhores ferramentas. “Se você gosta de um determinado assunto isso influencia no aprendizado. Mas, se tem um monte de preocupações, medo, dificuldades, a sua atenção acaba focando nisso, o que dificulta aprender coisas novas”, comenta o angiologista e vascular, Dr. Álvaro Pereira.
De acordo com ele, se temos muitas lições a aprender ao mesmo tempo, é possível gravar na memória imediata, mas estas informações precisam se consolidar. Isso acontece a noite, isto é, parte do que aprendemos vai ficar, parte não.
“O uso de drogas e álcool, também é um fator importante, inclusive o cigarro, para prejudicar a memória. As drogas excitam o cérebro e, com a dependência, leva à uma perda da capacidade cognitiva com o raciocínio mais lento e a habilidade de resolver problemas diminui”